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45.O fantasma dos povos-v1-anexo-04-m45

As cidades, as roças e as vilas

Muito alegres viviam tranquilas

No labor passa todos os dias

E no sono das noites sombrias

Nesta tranquilidade real

Era tudo sublime e profundo

Cada ser tinha o seu ideal

E o amor, e o amor, soberano do mundo.

De repente, um clarim

Ecoou pela terra

O seu toque era assim

O seu toque era a guerra

Guerra! Guerra! Guerra!

Despertados os caminhos da mente

Os seus rumos tornaram-se novos

Mas o homem se viu bem valente

Combateu o fantasma dos povos,

Que sinceros e unidos num bando

Ao ouvir dos clarins sempre o som

Foram todos a marchar entoando

O seu hino em demanda do front

Hhhhhhhhhmmmmmmmmm ...

(cantando a música da Canção do Exército)

Nessa hora sem nada a temer

É preciso o inimigo enfrentar

Todos têm que lutar pra vencer

Pra vencer, é preciso lutar

Como a luta em qual jogo de sorte

Cuja sorte depende do jogo

Uma voz de comando bem forte

Inicia o combate de fogo

Fogo! Fogo! Fogo!

E começa a batalha

E ribomba o canhão

E matraca a metralha

E já há confusão

E já há confusão

E matraca a metralha

E ribomba o canhão

E começa a batalha

O flagrante da guerra

E se luta no ar

E se luta na terra

E se luta no mar

E se luta no mar

E se luta na terra

E se luta no ar

E o flagrante da guerra

E avança daqui

E avança dali

É granadas pra cá

E é granadas pra lá

É granadas pra cá

E é granadas pra lá

E avança dali

E avança daqui

No teatro da dor

O soldado é o ator

O programa fatal

Há de ter um final

Há de ter um final

O programa fatal

O soldado é o ator

No teatro da dor.

E o som do clarim

Novamente ecoou

Teve a luta ao seu fim

E o combate acabou

Vitória.....

As cidades, e as roças e as vilas

No silêncio que agora se faz

Aparentam estar mais tranquilas.

Tudo é paz! Tudo é paz! Tudo é paz!




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