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10.A grande cilada-v2-cap-08-m10

Malandro de muita arte que roubou a vida inteira

Parecia homem de Marte, lambari da corredeira

Embrulhou por toda parte a polícia brasileira

Parecia o Malasartes, carregou água em peneira

Um rato de muita arte sem cair na ratoeira

Malandro pintou o sete

Fez ponta de canivete virar bico de chaleira

Era liso igual quiabo, não falhava um truque seu

Soldado, sargento e cabo na poeira se perdeu

Pegou gato pelo rabo e como lebre vendeu

Embrulhou até o diabo que na frente apareceu

Era um cascavel dos bravo, bote errado nunca deu

Malvado e desumano

Embrulhou até cigano que com ele se envolveu

Na capital de São Paulo o malandro apareceu

E dando uma de galo a mão no peito bateu

Para pisar no meu calo quero ver quem que nasceu

Não vou cair do cavalo, rei dos malandro sou eu

Não pode cair no pialo quem com classe aprendeu

Os delegado só prende

Malandro que não entende e não foi aluno meu

Vestido de militar, mulher rica consegui

Hoje vou me casar, até o padre vai cair

Não era flor de cheirar o padre que estava ali

Você não é militar, há tempos te persegui

Aqui nos pés do altar sua fama vai sumir

Você é um malandro otário

Eu também não sou vigário, sou o delegado Fleury




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