Autores: João de Barro (Braguinha) e Noel Rosa. Intérpretes: João de Barro (Braguinha) e Noel Rosa com o Bando dos Tangarás. Gravadora: Parlophon
Viver alegre hoje é preciso Conserva sempre o teu sorriso Mesmo que a vida esteja feia E que vivas na pinimba Passando a pirão de areia
Gastei o teu dinheiro Mas não tive compaixão Porque tenho a certeza Que ele volta à tua mão E, se ele acaso não voltar, Eu te pago com sorriso E um recibo hás de passar (Nesta questão solução sei dar)
Neste Brasil tão grande Não se deve ser mesquinho Quem ganha na avareza Sempre perde no carinho Não admito ninharia Pois qualquer economia Sempre acaba em porcaria (Minha barriga não está vazia)
Comparo o meu Brasil A uma criança perdulária Que anda sem vintém Mas tem a mãe que é milionária E que jurou, batendo pé, Que iremos à Europa Num aterro de café (Nisto eu sempre tive fé).
Autores: música de Hekel Tavares (“Sussuaruna”), paródia de E. Frazão e Nássara. Intérprete: Luís Antônio (Nássara). Gravadora: Parlophon.
Faz três semana Tô cumendo só banana Porque não arranjo a grana Nem ao menos prá almoçá O que eu tô vendo É que se não me defendo Vô acabá me comendo Prá pudê me alimentá Isso é despacho Nunca tive tão por baixo Que se eu não me agacho Vô morrê de inanição Eu me escangalho De pular de galho em galho Seu ministro do trabalho Não me dá colocação
Meu esqueleto Tá pió do que um graveto Eu já tô virando espeto Meus óio tão lá no fundo Num bruto treino De tomá café pequeno Quero vê se me enveneno Prá ir comê lá noutro mundo
Inda outro dia Fui até a galeria Só para vê se mordia O primeiro a aparecê Chegô a hora Eu quiz dizê, é agora Mas Vige Nossa Senhora Cadê jeito prá mordê
Tô cum vontade De deixá essa cidade Onde há tanta maldade Onde há tanto mordedô Mas ando teso E tamanho é o meu peso Que sô capaz de sê preso
Nomeado interventô.
Autores: música de Whitting (“Mon ideal”), paródia de Cristovão de Alencar e Nássara. Intérprete: Luís Antonio (Nássara). Gravadora: Parlophon.
Matarei jamais
A fome que é
Que é todo o meu mal
E mon estomac
Est un bric-a-brac
Dans une gimnastyque
Trés desigual
Vejo junto a moi
Tua irmã petit-pois
Que não me canso de olhar
Bifes à Rossini
Mais que triste sine
Toujours a jejuar
Mon stomac
Est comme un rélogie fatale
Ouço bastante mal
Lê tic-tac infernale
Só a l’heure du jantar
Un grand moment
Mais Mon Dieu, Mon Dieu
Cadê l’argent
Je vois un couchon a voir (………..)
Un (..................) de parfum, (............)
Je délire
Quero um patê de foie gras
Sinto a fome de ver
On ne passe pas
Bifes à Rossini
Mais que triste sine
Toujours a jejuar.