53.Diga não-v1-cap06-m53
Autor desconhecido. Intérpretes: Bibi Ferreira, Elizeth Cardoso, Ivon Curi, Isaurinha Garcia e Jorge Goulart. Gravação especial.
- Aqui está a maior atriz do teatro nacional: Bibi Ferreira!
- Ao lado dos trabalhadores, dos estudantes, dos homens de empresa, dos funcionários, dos profissionais liberais, dos homens do campo, das donas de casa, também estarão nas urnas dia 6 de janeiro os grandes artistas do rádio e da televisão. Aqui está uma das mais queridas cantoras do Brasil. Elizeth Cardoso, a Divina! Canta, Elizeth!
(canta)
Meu povo, está na hora de acabar a confusão,
Toda a Nação vai responder que não
O Ato Adicional
Tá indo mal
Todo meu povo com razão
Vai responder que não.
Não e não!
(fala)
E aparece Minas Gerais no grande show do plebiscito. Surge Ivon Curi, astro de primeira grandeza, trazendo o apoio dos artistas das Alterosas. Ivon Curi!
(canta)
Nós vamos acabar com a confusão
É a nossa vez
No dia 6, ah,
Vamos dizer que não.
O parlamentarismo não tem jeito nem razão,
No dia 6,
vamos dizer que não.
Não e não!
(fala)
Ouça a seguir a notável cantora paulista Isaurinha Garcia, orgulho de São Paulo e do Brasil.
(canta)
No dia 6
Vai ser a nossa vez.
Toda a Nação,
Com o lápis na mão, vai responder que não.
Está na sua mão
Do plebiscito a decisão.
Com o lápis, vamos dizer que não.
Não e não!
(fala)
Igual ao senhor, igual à senhora, eu também irei às urnas dia 6, o dia do não. E em sua seção eleitoral, prestigiando o plebiscito, estará também o famoso cantor Jorge Goulart, uma das mais bonitas vozes do Brasil.
(canta)
Nós vamos acabar com a confusão,
É a nossa vez
No dia 6,
vamos dizer que não
O parlamentarismo não tem jeito nem razão
No dia 6,
vamos dizer que não,
Não e não.
(fala)
- Na sua cédula, está escrito:
- Concorda com o Ato Adicional que instituiu o parlamentarismo?
- Não? Então faça um x no quadrinho do não.
- Dia 6, é a sua vez.
- Compareça e marque:
- Não! Não! Não! Não! Não! Não!
(canta)
Meu povo, a decisão agora está na sua mão.
No dia 6, vamos dizer que não.
O Ato Adicional só aumentou a confusão.
Com o lápis na mão, vamos dizer que não.
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