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Acervo/blog

Olha que a vida tão linda se perde em tristezas assim

Desce o teu rancho cantando essa tua esperança sem fim

Deixa que a tua certeza se faça do povo a canção

Pra que teu povo cantando teu canto ele não seja em vão

Eu vou levando a minha vida enfim

Cantando e canto sim

E não cantava se não fosse assim

Levando pra quem me ouvir

Certezas e esperanças pra trocar

Por dores e tristezas que bem sei

Um dia ainda vão findar

Um dia que vem vindo

E que eu vivo pra cantar

Na avenida girando, estandarte na mão pra anunciar.




Quem tem noção da batalha

Não fala muito

E desconfia do brilho

Não é daqueles que pensam

Que antigamente é que era bom

Que ficam só ameaçando

E vivem se escondendo

E atrasando o tempo

E esquecendo as perdas

E disfarçando o medo

E apertando o nó

Quem tem noção da batalha

Perdoa a falha

E percebe a centelha

Não se atém ao detalhe

De que o fogo ainda não pegou

Dá valor àquele que tentou

Dar mais calor à luta

Sem se afastar da roda

Sem lamentar as perdas

E que encarou o medo

Pra desatar o nó




Enquanto a guerra de petróleo precisar,

Nem mesmo isqueiro a gente deve usar,

O seu Gastão, isso é uma coisa que causa dó,

Perdeu o gás do nome e ficou tão só. (bis)

Um certo moço, quase sempre que me vê,

Se esconde,

Como se fosse coisa feia a gente andar,

De bonde,

Ó seu pateta,

Ao invés de se esconder,

Vai já se alistar,

Pois é o seu dever. (bis)




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