Autores: Jorge Mirim, Rodrigo e Sérgio Fernandes. Intérpretes: Bezerra da Silva com Genaro. Gravadora: RGE. CD: Contra o verdadeiro canalha!.
Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha Você vive de trambique Deita na sopa e se atrapalha Olha aí, seu canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha Se elegeu com votos da favela Depois mandou nela meter bala Isso é que é ser canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha Rapinou o dinheiro do povo Saiu esbanjando e fazendo bandalha, Veja bem, seu canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um tremendo canalha Comprou carrão, fazenda e mansão E o povo na miséria comendo migalha Veja bem, seu canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha
Quem judia de um povo sofrido
É um tremendo patife, um estorvo, uma tralha
Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha Está livre a poder de propina Porém a justiça divina Não falha, Veja bem, seu canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha O truco se acaba, vem o retrocesso, Verás o reverso da medalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha Viver de moleza é muito bom, Quero ver você encarar uma batalha, Vai trabalhar, canalha! Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha E no dia do judas tu fica na tua Se tu for pra rua a galera te malha Fica em casa, canalha! Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha Comeu, bebeu, fumou e cheirou Depois caguetou o cabeça-de-área Olha a bala, canalha! Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha Nunca vi ninguém dá dois em nada E também se ver, cadeado não fala Aprendi isso, canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha E depois daquele par de chifres Em que altura está o meu chapéu de palha Já viu isso, canalha? Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha O calado tá errado e falando nem se fala Cala a boca, canalha!!! Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha De repente o bicho pegou Tu se pirulitou e jogou a toalha Sai correndo, canalha! Canalha, tu é um verdadeiro canalha Canalha, tu é um verdadeiro canalha
No jardim da política, meu bem
Vamos passear
Chega nega morena, vem
Vamos passear
No jardinzinho bonitinho
Cheirosinho formosinho da política
Ô meu bem
Vamos passear
Chega neguinha morena, vem
Vamos passear
Eu te dou um beijo de esquerdista
Na ponta do pé
Você se irrita
E diz que essa servidão capitalista
Não lhe conquista
Eu te peço
A boquinha molhada de saliva
Minha diva
Você diz que essa liberdade
É excessiva
E diante desta contradição ideológica
Te ofereço a rosa comemorativa
Desta tua democracia relativa
Te ofereço a rosa comemorativa
Desta tua democracia relativa
(Quem inventou foi o Geisel)
E eu pego o ipê roxo e o ipê cor derosa
Pego todo o jardim para te dar
E também a rosinha
Vermelhinha do PC
E a rosinha
Mais vermelhinha do PC do B
E eu pego todo o jardim para te dar
Autor: Juca Chaves. Intérprete: Idem. Gravadora: Arca Som. LP: O Menestrel do Brasil – Enfim (quase) livre.
Adeus, velha república do João Começamos a nova tal e qual Banquete milionário com scotch e camarão O patriotismo acaba quando o whisky é nacional Não era apendicite, o que era então? Confundiu-se o doutor, coisa normal, Pois diverticulite é inflamação Da diversão da negligente da Frente liberal
A nova ré republica pela velha superada Está sendo, por plágio, processada E a tão sonhada luz no túnel não passou, decepção, De uma moto maranhense na contramão.
O povão está preocupado e chora O fantasma que seria presidente Mas ninguém preocupou-se até agora com a piora Do nosso Brasilzinho tão doente Pois é, clinicamente não é segredo O que preocupa o povo isso eu sei Não é somente a ausência do simpático Tancredo É o excesso de saúde no Sarney
Chorei ...
