Brasília uaiê
Carioca vai (..............)
Jabaculê
Não vou,
Não vou,
Eu não sou índio nem nada
Não tenho orelha furada
Nem uso argola pendurada no nariz
Não uso tanga de pena
E a minha pele é morena
Do sol da praia onde nasci e me criei feliz
Não vou, não vou pra Brasília
Nem eu nem minha família
Mesmo que seja pra ficar cheio da grana
A vida não se compara
Mesmo difícil e tão cara
Quero ser pobre sem deixar Copacabana.
O morro tá falando por falar
A escola vai sair e as cabrochas vão sambar
Chega, ainda é cedo pra julgar,
Deixa o Nonô trabalhar!
Nonô quando assumiu a presidência da escola
Não encontrou sequer um tamborim
Agora que a escola tomou jeito
Muita gente põe defeito,
Diz que a escola está ruim.
(Pois sim)
Bossa nova mesmo é ser presidente Desta terra descoberta por Cabral Para tanto basta ser tão simplesmente Simpático, risonho, original.
Depois desfrutar da maravilha De ser o presidente do Brasil, Voar da Velhacap pra Brasília, Ver a alvorada e voar de volta ao Rio.
Voar, voar, voar, voar, Voar, voar pra bem distante, até Versalhes
Onde duas mineirinhas valsinhas Dançam como debutante, interessante!
Mandar parente a jato pro dentista, Almoçar com tenista campeão, Também poder ser um bom artista exclusivista Tomando com Dilermando umas aulinhas de violão.
Isto é viver como se aprova, É ser um presidente bossa nova. Bossa nova, muito nova, Nova mesmo, ultra nova!