(Solo) Ingenho novo istá pra muê! (Coro) Trabaiá até morrê! (Solo) Ôh trabaiá, ôh trabaiá, olê! (Coro) Trabaiá até morrê!
Letra e música: autores desconhecidos. Intérprete: Geraldo Filme. LP: “O canto dos escravos – Clementina de Jesus, Doca e Geraldo Filme”. Gravadora: Eldorado (1982) Letra e música em “O negro e o garimpo em Minas Gerais”, de Aires da Mata Machado Filho.
Ei ê lambá, Quero me acabá no sumidô Quero me acabá no sumidô Lambá de vinte dias, Ei ê lambá, Quero me acabá no sumidô Ei ei ererê
Quando minha sinhô me disse Pai Francisco, venha cá Vai buscar papel e tinta Que você vai se forrá E iô ficô tudo sarapantado Como uma gambá quando cai no merado (melado) Uiaiuê, uiaiuauá, minha senhora, venha, venha, venha cá – Nossa Senhora, olha a crioula como tá assanhada! Quando minha sinhô me disse Pai Francisco, venha cá Vai buscar tua roupa branga Que você vai se casá E iô ficô tudo sarapantado ... Quando iô vim da minha terra Iô comia bom peru Chega na terra de brango Carne seca com angu E iô ficô tudo sarapantado ... – Ui, minha nega, he, he, he, he, he. Olha a nega como tá assoviando pra mim, meu Deus! Brango disse que negro fruta Negro fruta com rezão Mas o brango também fruta Com unha de gavião E iô ficô tudo sarapantado ...