04.Os mosquitos-v1-cap01-anexo 01-m04

Anda o querosene numa viva roda
Por causa da moda que veio de Cuba
E o mosquito agora está condenado
A gemer coitado na velha suruba
Cozinheiro, lorde, gente pobre ou rica,
Dizem que ele morde, dizem que ele pica
Boa gente afirma que uma picadela
A febre amarela facilmente expande
E o pobre mosquito, Judas de Aleluia,
Vai tomar na cuia como gente grande
Até minha sogra que toda se pela
Livrar-se não logra da tal picadela
Cidadãos passados, cabras de restolho
Abram bem o olho, olhem o zum-zum
Que o tal curicídio (?) de pança rajada
Não respeita nada, pica em qualquer um
Dona Ana Trancoso, (........... sempre) fica
Me diz se é gostoso, se acaso ele pica
Diz o mosquitinho para a mosquitinha:
Companheira nossa, vamos passear.
Deixa de lambança, não me entorne o caldo
Que o doutor Oswaldo lá nos vem pegar
Marocas Benfica, boa rapariga
Diz quando ele morde incha-lhe a barriga
(Quem gosta de picadela de mosquito é minha sogra, é doida por isso)
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