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15.Hino a Alagamar-v2-cap-08-m15

(verso)

Em novembro do ano de 78

O presidente chegou a João Pessoa

A notícia nos campos já ressoa

Todos vem com as faixas à cidade

Para insistir no direito à propriedade

A polícia, no entanto, não consente

Que ninguém chegue junto ao presidente

Toma as faixas e o povo não vai embora

Se reúne na praça e canta agora

O hino que o Geisel ouve atentamente

(canto)

Alagamar, meu coração

Teu povo humilde esperando a solução

Nossa vitória fica na história

A tua glória é a nossa união

Nossa vitória fica na história

A tua glória é a nossa união

Teu povo forte sem violência e sem guerra

Toma a luta pela terra e a boa produção

Da agricultura que o nosso povo consome

E quem consagra seu nome

Não se curva à invasão

Alagamar, meu coração ...

Não temos ódio nem preguiça nem vingança

Mas temos a esperança da nossa liberdade

Pra nosso povo ter produtos agradáveis

Nós somos os responsáveis por sua alimentação

Alagamar, meu coração ...

Os teus escombros de Jurema e Calombi

Juazeiro e Jucuri quem corta é o trabalhador

Com muito amor pela família perece

E quase ninguém reconhece quanto é grande o teu valor

Alagamar, meu coração ...

(verso)

- O que é que esse povo quer lá embaixo?

Geisel pergunta e não lhe escondem

 - É 10.000 hectares. Se não der, eleição aqui irá abaixo

 - Pode ser que se possa voar mais baixo e 2.000 hectares já bastassem

 - O proprietário e o povo se alegrasse e o problema perdesse intensidade

 - Talvez não houvesse essa necessidade, se pra eleição 7 dias não faltassem



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