09.Torpedeamento-v1-cap4-m09
Inventei essa modinha
Foi bastante o sentimento
Que a 16 de agosto,
Que foi o torpedeamento
Afundaram nossos navios
Rachando madeira a dentro
(Raça de maldelazento)
Os arpe mudou de luto
O santo e o firmamento
No morro do Corcovado
Tem Cristo Redentor,
Com os seus braços abertos
Pra pegar os traidor
Na mira do meu fuzil
Está todo o meu amor
Que é pra rachar a testa Do primeiro invasor
O alamão não conhece
A nossa raça triguêro
Quando for chegando a hora
O corpo fica maneiro
Na guerra do Paraguai,
Provô para o mundo inteiro
Vinte alamão é sopa
Num dá prum só pro brasileiro
Quando me chamar pra guerra,
Eu vou cum contentamento
Quero ficar atrás de um toco
Vai ser um divertimento
O primeiro alamão
Que vier eu arrebento
Eu como a pacuera nele,
Esse é o meu juramento
E lá na linha de frente
Não quero saber de choro
Quero vingá com o alamão
Esse grande desaforo
Enquanto nossos canhão
Vai rebentando no estouro
Quero atirar na testa
Pra não estragar o couro.
Eu sou um caipira xucro,
Eu não quero me gabar
Paulista bem brasileiro
Pra aquilo que precisar
Brasir acima de tudo
Precisando é só chamar
Eu pego intaliano à unha
Nem que corra que nem gambá.
Comentários