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09.Às três da manhã-v1-cap05-m09

  • Foto do escritor: Claudio Martins
    Claudio Martins
  • 29 de jun. de 2021
  • 1 min de leitura

Atualizado: 20 de jul. de 2021

Às três da manhã, ele guardou o apito

E foi se deitar.

Não bebeu, não sambou.

Não bebeu, mas brigou

Pra se desabafar

Do carnaval da vitória

Ele esperava uma coisa que o povo não fez

Ele apitou e animou, fez tanta miséria

Mas ninguém se guiou

Hoje existe um sambista magoado

Um apito guardado

E um coração ferido

Foi pracinha e voltou com glória

Queria tomar parte no carnaval da vitória

(Que rei sou eu? Que rei sou eu?).




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