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01.As laranjas da Sabina-v1-cap01-m01




Sou a Sabina

Sou encontrada

Todos os dias

Lá na calçada

Lá na calçada da academia

Da academia de Medicina

Os rapazes arranjaram

Uma grande passeata

Deste modo provaram

Quanto gostam da mulata, ai

Sem banana macaco se arranja

E bem passa monarca sem canja

Mas estudante de medicina

Nunca pode passar sem as laranjas

As laranjas, as laranjas da Sabina

O senhor subdelegado

Homem muito resingueiro

Amandou por dois sordados

Retirá meu tabuleiro, ai.

Sem banana macaco se arranja ...

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(*) Edigar Alencar, em seu livro Claridade e sombra na música do povo, considera “As laranjas da Sabina” um lundu carnavalesco, e não um tango, como faz a Discografia Brasileira em 78 rpm, que acompanha o registro existente no disco.



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