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Acervo/blog

Esta cova em que estás com palmos medida

É a conta menor que tiraste em vida

É a conta menor que tiraste em vida

É de bom tamanho nem largo nem fundo

É a parte que te cabe deste latifúndio

É a parte que te cabe deste latifúndio

Não é cova grande, é cova medida

É a terra que querias ver dividida

É a terra que querias ver dividida

É uma cova grande pra teu pouco defunto

Mas estarás mais ancho que estavas no mundo

Estarás mais ancho que estavas no mundo

É uma cova grande pra teu defunto parco

Porém mais que no mundo te sentirás largo

Porém mais que no mundo te sentirás largo

É uma cova grande pra tua carne pouca

Mas a terra dada, não se abre a boca

É a conta menor que tiraste em vida

É a parte que te cabe deste latifúndio

É a terra que querias ver dividida

Estarás mais ancho que estavas no mundo

Mas a terra dada, não se abre a boca.





É nossa, tem dono, e ninguém põe a mão

É nossa toda essa imensa nação

Foi Deus quem nos deu e abençoou

Essa aquarela que a natureza pintou

É grande, é rica e é bonita

Pertence a 50 milhões

E ainda tem como irmãs

Mais 20 grandes nações

Tem seu destino traçado

E tem seu acordo em comum

Um por todos

E todos por um.




Ô seu Toninho,

Da terra do leite grosso,

Bota cerca no caminho

Que o paulista é um colosso.

Puxa a garrucha, Finca o pé firme na estrada Se começa o puxa-puxa Faz do seu leite coalhada.

Seu Julinho vem, seu Julinho vem, Se o mineiro lá de cima descuidar. Seu Julinho vem, seu Julinho vem, Vem mas custa, muita gente há de chorar.

Ô seu Julinho, Sua terra é do café. Fique lá sossegadinho, Creia em Deus e tenha fé. Pois o mineiro

Não conhece a malandragem Cá no Rio de Janeiro. Ele não leva vantagem.

Seu Julinho vem, seu Julinho vem, Se o mineiro lá de cima descuidar. Seu Julinho vem, seu Julinho vem, Vem mas custa, muita gente há de chorar.


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