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Acervo/blog

Não põe corda no meu bloco, Nem vem com teu carro-chefe, Não dá ordem ao pessoal Não traz lema nem divisa Que a gente não precisa Que organizem nosso Carnaval Eu não sou candidato a nada Meu negócio é madrugada Mas meu coração não se conforma O meu peito é do contra E por isso mete bronca Nesse samba-plataforma

Por um bloco Que derrube este coreto Por passistas à vontade Que não dancem o minueto Por um bloco Sem bandeira ou fingimento Que balance e abagunce O desfile e o julgamento Por um bloco Que aumente o movimento Que sacuda e arrebente O cordão de isolamento




Se entrega, Corisco!

Eu não me entrego não

Eu não sou passarinho

Pra viver lá na prisão

Se entrega, Corisco!

Eu não me entrego não

Não me entrego ao tenente

Não me entrego ao capitão

Eu me entrego só na morte

De parabelo na mão

Se entrega, Corisco!

Eu não me entrego não

Eu não me entrego não

Eu não sou passarinho

Pra viver lá na prisão

Se entrega Corisco!

Eu não me entrego não

Eu não me entrego não

Não me entrego ao tenente

Não me entrego ao capitão

Eu me entrego só na morte

De parabelo na mão

Se entrega, Corisco!

(se entrega Corisco)

(Aaaahhhh!)

Eu não me entrego não!

Eu não me entrego não

Não me entrego ao tenente

Não me entrego ao capitão

Eu me entrego só na morte

De parabelo na mão

Se entrega, Corisco

Eu não me entrego não

(Aaaahhhh!)

(Mais fortes são os poderes do povo!)

Farreia, farreia, povo

Farreia até o sol raiar

Mataram Corisco

Balearam Dadá (bis)

O sertão vai virá mar

E o mar virá sertão (bis)

Tá contada a minha estória

Verdade e imaginação

Espero que o sinhô

Tenha tirado uma lição

Que assim mal dividido

Esse mundo anda errado

Que a terra é do homem

Num é de Deus nem do Diabo (bis)



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