Alô, boy! Alô, boy! Alô boy!
Dá duro nessa gente que a hora está chegando
Alô, boy! Alô, boy! Alô, boy!
A cobra está fumando e a cuíca está roncando
A cobra quando fuma o estrago é de amargar
E a cuíca quando ronca é um chuá
É tão bonito, é, é muito bom, é um maná
Mas ninguém sabe o trabalho que dá.
“Alô, boy! Alô, boy! Alô boy!
Dá duro nessa gente que a hora está chegando
Alô, boy! Alô, boy! Alô, boy!
A cobra está fumando e a cuíca está roncando
A cobra quando fuma o estrago é de amargar
E a cuíca quando ronca é um chuá
É tão bonito, é, é muito bom, é um maná
Mas ninguém sabe o trabalho que dá. ” (1945), marcha.
Autores: Benedito Lacerda e Haroldo Lobo. Intérprete: Linda Batista. Gravadora: RCA Victor.
Alô, boy! Alô, boy! Alô boy!
Dá duro nessa gente que a hora está chegando
Alô, boy! Alô, boy! Alô, boy!
A cobra está fumando e a cuíca está roncando
A cobra quando fuma o estrago é de amargar
E a cuíca quando ronca é um chuá
É tão bonito, é, é muito bom, é um maná
Mas ninguém sabe o trabalho que dá.
Paz na terra
Aos homens de boa vontade
Acabou-se a guerra
Já temos direito à felicidade
Graças a Deus,
Já podemos trabalhar,
Sonhar e amar
Iluminem-se as ruas das cidades
Enfeitem-se de guizos os corações
Já não tememos mais atrocidades
Nem balas traiçoeiras de aviões
Salve a paz, bendita seja a Paz
Que traz tranqüilidade aos nossos corações.
As cidades, as roças e as vilas
Muito alegres viviam tranquilas
No labor passa todos os dias
E no sono das noites sombrias
Nesta tranquilidade real
Era tudo sublime e profundo
Cada ser tinha o seu ideal
E o amor, e o amor, soberano do mundo.
De repente, um clarim
Ecoou pela terra
O seu toque era assim
O seu toque era a guerra
Guerra! Guerra! Guerra!
Despertados os caminhos da mente
Os seus rumos tornaram-se novos
Mas o homem se viu bem valente
Combateu o fantasma dos povos,
Que sinceros e unidos num bando
Ao ouvir dos clarins sempre o som
Foram todos a marchar entoando
O seu hino em demanda do front
Hhhhhhhhhmmmmmmmmm ...
(cantando a música da Canção do Exército)
Nessa hora sem nada a temer
É preciso o inimigo enfrentar
Todos têm que lutar pra vencer
Pra vencer, é preciso lutar
Como a luta em qual jogo de sorte
Cuja sorte depende do jogo
Uma voz de comando bem forte
Inicia o combate de fogo
Fogo! Fogo! Fogo!
E começa a batalha
E ribomba o canhão
E matraca a metralha
E já há confusão
E já há confusão
E matraca a metralha
E ribomba o canhão
E começa a batalha
O flagrante da guerra
E se luta no ar
E se luta na terra
E se luta no mar
E se luta no mar
E se luta na terra
E se luta no ar
E o flagrante da guerra
E avança daqui
E avança dali
É granadas pra cá
E é granadas pra lá
É granadas pra cá
E é granadas pra lá
E avança dali
E avança daqui
No teatro da dor
O soldado é o ator
O programa fatal
Há de ter um final
Há de ter um final
O programa fatal
O soldado é o ator
No teatro da dor.
E o som do clarim
Novamente ecoou
Teve a luta ao seu fim
E o combate acabou
Vitória.....
As cidades, e as roças e as vilas
No silêncio que agora se faz
Aparentam estar mais tranquilas.
Tudo é paz! Tudo é paz! Tudo é paz!