Deixa passar o trabalhador
Deixa o trabalhador passar (bis)
O senhor, o senhor, que não trabalha
Só atrapalha, só atrapalha
Oi, abre alas, que eu quero passar
Sou marmiteiro e não posso me atrasar
Sai da frente, sai da frente, Baltazar,
Que essa sopa vai se acabar,
Vai, vai, vai, vai.
Quem quiser suba o morro Venha apreciar a nossa união Trabalho, não tenho nada De fome não morro, não Trabalhar, eu não, eu não! (bis) Eu trabalhei como um louco Até fiz calo na mão O meu patrão ficou rico E eu, pobre sem tostão Foi por isso que agora Eu mudei de opinião Trabalhar, eu não, eu não! Trabalhar, eu não, eu não!
Seu Gregório, menos falatório,
É melhor agir do que falar
O tempo corre, e a gente morre
Primeiro viver, depois filosofar
Tanta lei, tanto projeto,
E o pobre cidadão
Continua analfabeto
Não tem teto, não tem pão
Desde o seu Tomé de Souza
Que há projetos geniais
Continua a mesma coisa
Bate-boca e nada mais
Seu Gregório, menos falatório,
É melhor agir do que falar
O tempo corre, e a gente morre
Primeiro viver, depois filosofar
Sem semente não há fruto
Sem farinha não há pão
E não pode haver produto
Sem o fator produção
Discurseira, seu Gregório
Não dá resultado, não
No começo é palavrório
E no fim é palavrão.