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Acervo/blog

Mas eles não são honestos

São todos urubus

E eles só fazem as coisas pensando no tutu

Eu pergunto pra você

Procurando uma resposta

Mas enfim esse governo

Está uma grande bosta

Me dá até vontade de chorar

Vendo essa criancinha se lamentar

Dizendo que faz

Um bom tempo que não come

E que toda sua família

Está morrendo de fome

Passam todo dia

Sentados na grande mesa

Testando a cada um

A sua grande esperteza

Um sobe os preços até demais

Sabendo que o nosso povo

Não é capaz

Ou passam todos os dias

Fazendo o jogo da velha

Sabendo que o povo

Está morrendo na miséria

Eu não quero ser

Nenhum grande Cristo

Mas quero que os poderosos

Tomem consciência disso

Meu pai em casa já dizia

Nesses candidatos

A gente nunca confia

Vou dizer uma coisa

E vou deixar bem clara

Se for mentira minha

Que batam na minha cara

Já fazem alguns séculos

Que estamos votando

E a nossa miséria

Só está aumentando

Nos prometem tanta coisa

Tanta coisa eles prometem

Asfalto e segurança

Mas depois eles se esquecem

Estamos quase sem nada

O que comer, então sabe

O que nos devemos fazer

Já que os bons inteligentes

Eles não são nossos

E os que vão para o poder

Ficam lá em cima, são porcos

Vão me perseguir

Mas eu não vou me entregar

Porque na próxima eleição

Eu não vou querer votar

Chega de melancolia

Chega de sofrer

Vamos tirar já

Esses porcos do poder

Nos prometem tanta coisa

Tanta coisa eles prometem

Asfalto e segurança

Mas depois eles se esquecem

Vão me perseguir

Mas eu não vou me entregar

Porque na próxima eleição

Eu não vou querer votar

Chega de melancolia

Chega de sofrer

Vamos tirar já

Esses porcos do poder

Estamos quase sem nada

O que comer, então sabe

O que nos devemos fazer

Já que os bons inteligentes

Eles não são nossos

E os que vão para o poder

Ficam lá em cima, são porcos

Pergunto pra você

Depois pergunto pra mim

Porque será que todos esses porcos

Só agem assim

Nos prometem tanta coisa

Tanta coisa eles prometem

Asfalto e segurança

Mas depois eles se esquecem





Ai! Meu Deus! Essa máquina aperreia (Que aperriação) Passo o tempo trabalhando Em completa agonia Em total escravidão Mas eu já nem penso mais Em voltar pro meu sertão (Nhãonhãonhão, Em voltar pro meu sertão) Quando eu vim Lá do Nordeste Eu era cabra da peste Patola e folgazão Trabalhando noite e dia Nem sabia que existia O índice de produção Os ome lá da indústria Era cheio de astúcia E de muita ilustração O patrão apoquentava E quanto mais eu trabalhava Menos eu tinha razão Eles vinha e dizia: Severino, seu destino É ser o orgulho da Nação Se mostrar para o Brasil Inté na televisão Hora extra, mais apreço Tudo isso a baixo preço Era a competição E entonce eu fui eleito O Operário Padrão (Nhãonhãohão, O Operário Padrão) Ai! Meu Deus! O mundo dá tantas volta (Velho mundão) Na conversa com os amigo Eu fui vendo os perigo Recebendo informação E hoje eu nem Quero lembrar Dos tempo de servidão (Nhãonhãonhão, Dos tempos de servidão) Minha vida de pelego Se mudou c’o desemprego C’os tempos de recessão A fome foi apertando E em cada emprego que arrumava Mudei minha posição Da imprensa perdi o medo Na prensa perdi o dedo Fui ganhando instrução Sempre bom cabra-da-peste Botei medo na Fiesp Firme na negociação Eles ainda me dizem: Severino, bom menino,

Deixa de subversão Tu acaba na cadeia Teu lugar é no formão Mas eu tenho confiança Que esse Brasil criança

Um dia ainda vai ver Cada um se eleger O Operário Patrão (Nhãonhãonhão, O Operário Patrão)




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