Nós não vamos nos dispersar Juntos é tão bom saber Que passado o tormento Será nosso esse chão Água, dona da vida Ouve essa prece tão comovida Chega
Brinca na fonte Desce do monte Vem como amiga
Te quero água de beber
Um copo d’água Marola mansa da maré Mulher amada Te quero orvalho toda manhã Terra, olha essa terra Raça valente, gente sofrida Chama, Tem que ter feira Tem que ter festa Vamos pra vida Te quero terra pra plantar Te quero verde Te quero casa pra morar Te quero rede Depois da chuva o sol da manhã Chega de mágoa Chega de tanto penar Canto e o nosso canto Joga no vento Uma semente
Gente Olha essa gente
Olha pra gente Olha pra gente
Te quero água de beber Um copo d’água Marola mansa da maré Mulher amada Te quero terra pra plantar Te quero verde Te quero casa pra morar Te quero rede Depois da chuva o sol da manhã Canto e o nosso canto Joga no tempo uma semente Gente Quero te ver crescer bonita Olha pra gente Quero te ver crescer feliz Olha pra gente Olha essa terra, olha essa gente Olha pra gente Gente pra ser feliz, feliz Te quero água de beber Um copo d’água Marola mansa da maré Mulher amada Te quero terra pra plantar Te quero verde Te quero casa pra morar Te quero rede Depois da chuva o sol da manhã Chega de mágoa Chega de tanto penar
Autores: João do Vale e J. B. de Aquino. Intérprete: Nara Leão. Gravadora: Phillips. LP: “Opinião de Nara”.
Mas plantar pra dividir
Não faço mais isso, não.
Eu sou um pobre caboclo,
Ganho a vida na enxada.
O que eu colho é dividido
Com quem não plantou nada.
Se assim continuar
Vou deixar o meu sertão,
Mesmo os olhos cheios d'água
E com dor no coração.
Vou pro Rio carregar massa
Pros pedreiros em construção.
Deus até está ajudando:
Está chovendo no sertão
Mas plantar pra dividir
Faço mais isso não.
Quer ver eu bater enxada no chão
Com força, coragem, com satisfação?
É só me dar terra pra ver como é
Eu planto feijão, arroz e café
Vai ser bom pra mim e bom pró doutor.
Eu mando feijão, ele manda trator
Vocês vai ver o que é produção
Modéstia á parte, eu bato no peito:
Eu sou bom lavrador
Mas plantar pra dividir,
Não faço mais isso não.
Autores: música de Whitting (“Mon ideal”), paródia de Cristovão de Alencar e Nássara. Intérprete: Luís Antonio (Nássara). Gravadora: Parlophon.
Matarei jamais
A fome que é
Que é todo o meu mal
E mon estomac
Est un bric-a-brac
Dans une gimnastyque
Trés desigual
Vejo junto a moi
Tua irmã petit-pois
Que não me canso de olhar
Bifes à Rossini
Mais que triste sine
Toujours a jejuar
Mon stomac
Est comme un rélogie fatale
Ouço bastante mal
Lê tic-tac infernale
Só a l’heure du jantar
Un grand moment
Mais Mon Dieu, Mon Dieu
Cadê l’argent
Je vois un couchon a voir (………..)
Un (..................) de parfum, (............)
Je délire
Quero um patê de foie gras
Sinto a fome de ver
On ne passe pas
Bifes à Rossini
Mais que triste sine
Toujours a jejuar.
