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Acervo/blog

Nós não vamos nos dispersar Juntos é tão bom saber Que passado o tormento Será nosso esse chão Água, dona da vida Ouve essa prece tão comovida Chega

Brinca na fonte Desce do monte Vem como amiga

Te quero água de beber

Um copo d’água Marola mansa da maré Mulher amada Te quero orvalho toda manhã Terra, olha essa terra Raça valente, gente sofrida Chama, Tem que ter feira Tem que ter festa Vamos pra vida Te quero terra pra plantar Te quero verde Te quero casa pra morar Te quero rede Depois da chuva o sol da manhã Chega de mágoa Chega de tanto penar Canto e o nosso canto Joga no vento Uma semente

Gente Olha essa gente

Olha pra gente Olha pra gente

Te quero água de beber Um copo d’água Marola mansa da maré Mulher amada Te quero terra pra plantar Te quero verde Te quero casa pra morar Te quero rede Depois da chuva o sol da manhã Canto e o nosso canto Joga no tempo uma semente Gente Quero te ver crescer bonita Olha pra gente Quero te ver crescer feliz Olha pra gente Olha essa terra, olha essa gente Olha pra gente Gente pra ser feliz, feliz Te quero água de beber Um copo d’água Marola mansa da maré Mulher amada Te quero terra pra plantar Te quero verde Te quero casa pra morar Te quero rede Depois da chuva o sol da manhã Chega de mágoa Chega de tanto penar



Mas plantar pra dividir

Não faço mais isso, não.

Eu sou um pobre caboclo,

Ganho a vida na enxada.

O que eu colho é dividido

Com quem não plantou nada.

Se assim continuar

Vou deixar o meu sertão,

Mesmo os olhos cheios d'água

E com dor no coração.

Vou pro Rio carregar massa

Pros pedreiros em construção.

Deus até está ajudando:

Está chovendo no sertão

Mas plantar pra dividir

Faço mais isso não.

Quer ver eu bater enxada no chão

Com força, coragem, com satisfação?

É só me dar terra pra ver como é

Eu planto feijão, arroz e café

Vai ser bom pra mim e bom pró doutor.

Eu mando feijão, ele manda trator

Vocês vai ver o que é produção

Modéstia á parte, eu bato no peito:

Eu sou bom lavrador

Mas plantar pra dividir,

Não faço mais isso não.




Matarei jamais

A fome que é

Que é todo o meu mal

E mon estomac

Est un bric-a-brac

Dans une gimnastyque

Trés desigual

Vejo junto a moi

Tua irmã petit-pois

Que não me canso de olhar

Bifes à Rossini

Mais que triste sine

Toujours a jejuar

Mon stomac

Est comme un rélogie fatale

Ouço bastante mal

Lê tic-tac infernale

Só a l’heure du jantar

Un grand moment

Mais Mon Dieu, Mon Dieu

Cadê l’argent

Je vois un couchon a voir (………..)

Un (..................) de parfum, (............)

Je délire

Quero um patê de foie gras

Sinto a fome de ver

On ne passe pas

Bifes à Rossini

Mais que triste sine

Toujours a jejuar.




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