Deve ser que eu rezo baixo Pois meu Deus não ouve não
É melhor partir lembrando Que ver tudo piorar
Vam’borandá Que a terra já secou, borandá É, borandá, Que a chuva não chegou, borandá
Já fiz mais de mil promessas Rezei tanta oração Deve ser que eu rezo baixo Pois meu Deus não ouve não Deve ser que eu rezo baixo Pois meu Deus não ouve não
Vam’borandá ... Vou me embora, vou chorando Vou me lembrando do meu lugar
Vam’borandá ...
Quanto mais eu vou pra longe Mais eu penso sem parar Que é melhor partir lembrando Que ver tudo piorar Que é melhor partir lembrando Que ver tudo piorar
Chegando gente pra festa do ferro
John, Bob, Fritz
Jean, Nassau
Zaibatsu
Senta a faca no meu chão
Senta a faca no meu chão
Sirva-se a vontade
A mesa é farta
Prove do melhor
Quitute mineiro
Leve até o porto, trem de minério
Chegando gente pra festa do ferro
Chegando gente pra festa do ferro
John, Bob, Fritz
Jean, Nassau
Zaibatsu
Senta a faca no meu chão
Senta a faca no meu chão
Adeus, minha terra
Adeus, este chão
Cheiro de conversa
Beira de fogão
Roça, vento, a casinha
Abençoou
Minha vida todinha
Suas redes embalou
Nunca mais sentir seus olhos
Procurando meu calor
Gente doce, um carinho
Meu carinho
Perfumado de inocência
Que sei um dia tive
Mas contigo, não sozinho, viu
Adeus, companheiros
De vida nesse mundo
Não saio porque quero
Voltarei, me desespero
Se choro, choro mudo
Engolindo o coração
Mas a vida passageira
Leva minha aflição
