Avante brasileiros de pé, Unidos pela liberdade, Marchemos todos juntos com a bandeira Que prega a igualdade Protesta contra o tirano Recusa a traição Que um povo só é bem grande Se for livre sua Nação.
Constituição, constituição Acabou-se que tormento Já temos o parlamento
Falta o rei, que papelão. Que papelão, que papelão O canhão foi superado,
Pois Brizola, com Machado
Foi fazer revolução. Revolução, revolução Foi as armas, o gaúcho O Lacerda deu o repuxo
E o Denys ficou na mão. Ficou na mão, ficou na mão Pois prendia todo mundo O regime foi pro fundo, Marechal foi pra prisão. Foi pra prisão, foi pra prisão E o Brizola nem deu bola, O Jango botou cartola E acabou a revolução.
E viva a Constituição!
Dentro da legalidade,
Dentro da honestidade,
Ninguém tira o meu direito.
Quando querem a anarquia,
Elimino a teimosia,
Mostrando todo defeito.
Se o samba está errado,
Eu não vou ficar calado,
Consertando a melodia.
Sou poeta popular.
Dentro da honestidade,
Ninguém pode me calar.
Eu não sou politiqueiro
Meu negócio é um pandeiro
Dentro da legalidade
Sou poeta popular
Dentro da legalidade
Ninguém pode me calar
Laiá, laiá, laiá, laiá Laiá, laiá, lalá, laiá, laiá.