Autor: Heitor Carillo. Intérpretes: Os incríveis. Gravadora: RCA Victor. Compacto duplo: Trabalho em Paz.
Este é um Pais que vai pra frente
Ou, ou, ou, ou, ou
De uma gente amiga e tão contente
Ou, ou, ou, ou, ou.
Este é um Pais que vai pra frente
De um povo unido, de grande valor
É o pais que canta, trabalha e se agiganta
É o Brasil do nosso amor
É o pais que canta, trabalha e se agiganta
É o Brasil do nosso amor
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Olha o padeiro entregando o pão
De casa em casa entregando o pão
Menos naquela, aquela, aquela, aquela não
Pois quem se arrisca a cair no alçapão?
Pois quem se arrisca a cair no alçapão?
Anavantu, anavantu, anarriê
Nê pa dê qua, nê pa dê qua, padê burrê
Igualitê, fraternitê e libertê
Merci bocu, merci bocu
Não há de quê
Rua Formosa, moça bela a passear
Palmeira verde e uma lua a pratear
E um olho vivo, vivo, vivo a procurar
Mais uma ideia pro padeiro amassar
Mais uma ideia pro padeiro amassar
Anavantu, anavantu, anarriê
Nê pa dê qua, nê pa dê qua, padê burrê
Igualitê, fraternitê e libertê
Merci bocu, merci bocu
Não há de quê
Você já leu o artigo 26
Ou sabe a história da galinha pedrês
E me traduza aquele roque, roque para o português
A ignorância é indigesta pro freguês
A ignorância é indigesta pro freguês
Anavantu, anavantu, anarriê
Nê pa dê qua, nê pa dê qua, padê burrê
Igualitê, fraternitê e libertê
Merci bocu, merci bocu
Não há de quê
Você queria mesmo é ser um sanhaço
Fazendo fiu e voando pelo azul
Mas nesse jogo lhe encaixaram, e é uma loucura
Lá vem o padeiro, pão na boca é o que te cura
Lá vem o padeiro, pão na boca é o que te cura
Anavantu, anavantu, anarriê
Nê pa dê qua, nê pa dê qua, padê burrê
Igualitê, fraternitê e libertê
Merci bocu, merci bocu
Não há de quê
Hoje ao passar pelos lados
Das brancas paredes, paredes do forte
Escuto ganidos, ganidos, ganidos, ganidos
Ganidos de morte
Vindos daquela janela
É Bárbara, tenho certeza
É Bárbara, sei que é ela
Que de dentro da fortaleza
Por seus filhos e irmãos
Joga gemidos, gemidos no ar
Que sonhos tão loucos, tão loucos, tão loucos
Tão loucos foi Bárbara sonhar
Hoje ao passar pelos lados ...
Se deixe ficar por instantes
À sombra desse baobá
Que virão fantasmas errantes
De sonhos eternos falar
Amigo que desces a rua
Não te assustes, não passes distante
Procura entender, entender
Entender o segredo
Desse peito sangrante