Tendo o sordado perdido a parada
Pegou logo na pena e escreveu para o anspeçada
O anspeçada, que é homem do diabo,
Pegou logo na pena e escreveu para o seu cabo
O seu cabo que é homem do momento
Pegou logo na pena e escreveu para o sargento
O sargento, que é homem renitente
Pegou logo na pena e escreveu para o Tenente
O tenente, que é homem valentão
Pegou logo na pena e escreveu pro capitão
O capitão do Estado-Maior
Pegou logo na pena e escreveu para o major
O major, que é amargo como fer
Pegou logo na pena e escreveu pro coroner
O coroner, que é homem geniar
Pegou logo na pena e escreveu pro generar
O generar, que é homem sem iguar
Pegou logo na pena e escreveu pro marechar
O marechar, que não gosta de embrulho
Pegou logo na pena e escreveu para o Getúlio
O Getúlio que é homem ativo
Pegou na papelada e mandou para o arquivo.
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(1) Na versão de Eduardo das Neves, a letra é a seguinte: “O soldado que perdeu sua parada / Pegou na pena e escreveu ao anspeçada / E o anspeçada, como homem do diabo / Pegou na pena e escreveu para o cabo / E o cabo pegou logo no papel / Pegou também a pena e escreveu ao furriel / O furriel, como homem de momento / Pegou na pena e escreveu para o sargento / E o sargento que não quer saber de nada / Pegou também na pena e escreveu para o brigada / Diz o brigada seja tudo como queres / Pegou na pena e escreveu ao seu alferes / O senhor alferes no mesmo repente / Pegou na pena e escreveu para o tenente / E o tenente, para honrar o seu galão / Pegou na pena e escreveu ao capitão / E o capitão no estado maior / Pegou na pena e escreveu para o major / E o major como estava no quartel / Pegou na pena e escreveu ao coronel / E o coronel como homem de valor / Pegou na pena e escreveu ao imperador / E o imperador lá do trono, no entanto / Pegou na pena e escreveu ao pai de santo / Pai de santo quis logo dar cabo / Pegou na pena e escreveu para o diabo / O diabo que é melhor que (...........) / Pegou na pena e escreveu para a sogra / A sogra quis logo dar cabo / Se embrulhou-se com o diabo / E o diabo não quis a função / Pegou em tudo e meteu num caldeirão / Mexeu bem mexido e comeu com pirão”.
Sempre avante, brasileiros
Confiantes, altaneiros
Nesta luta gloriosa
Para a pátria libertar
Contra o jugo imperialista
Contra o pérfido entreguista
Nós haveremos de lutar e empunhar
O pendão nacionalista.
Autores: Áureo de Souza (Aurinho) e Gustavo Baeta Neves (Didi). Intérprete: Jamelão. Gravadora: Continental. Álbum: “Jamelão e as escolas de samba – desfile de campeãs”.
Onde era um sonho, hoje é real
O Brasil será mais forte com o ouro negro nacional
Olhai!
Olhai, ó brasileiros para o chão!
E vejam o tesouro de nossa nação (bis)
Nós, herdeiros, unidos em ter nossa voz
Em nome dos grandes heróis
Dessa epopeia varonil
Salve o petróleo
Que assegura o futuro melhor para o Brasil
Monteiro Lobato, Artur Bernardes são na verdade
Os guias da glória do nosso país
Contra a nossa ingratidão
O tempo, que é voz da verdade,
Consegue provar que eles tinham razão
Onde era um sonho, hoje é real
O Brasil será mais forte com o ouro negro nacional.
------------------------ (1) A letra do hino “Emancipação Nacional”, apresentado na Convenção Petróleo é Nosso, é a seguinte: Primeira parte - “Convenção! Convenção! Convenção! / Pela emancipação nacional / Convenção! Convenção! Convenção! / Repete o povo, confiante e triunfal / Convenção! Convenção! Convenção! / Não mais entreguistas, traidores e tiranos / O Brasil há de ser dos brasileiros / E não será colônia de americanos / Para sermos de fato independentes / Defenderemos com fervor esta Nação”. Segunda parte – “Por ela se bateram Tiradentes, Henrique Dias e Felipe Camarão / Na Convenção, o nosso povo se organiza / Pela emancipação nacional / Em breve, o truste americano aqui não pisa / Salve a convenção! / Viva o Brasil, livre, afinal!